segunda-feira, 26 de abril de 2010

Qual o sentido de pensar o sentido do fenômeno ambiental?

Por: Douglas Marques*
Gabriela Gianichini**

Pensar o que, quando não sabemos por que pensar...
Se pensamos, logo, nos projetamos a partir de um sentido,
ou da própria falta de sentido...
Alias quando das ultimas reflexões mais emergentes sobre acerca das catástrofes ambientais,
temos uma significação fragmentada sob a luz daquilo que
dispensa o sentido...
Se sentido traduz todos os elementos do fenômeno,
estamos tratando do sentido a partir da maquiagem daquilo
que confere o sentido do fenômeno...
e se buscar o sentido é traduzir a essência, assaz, o que há de essência desse fenômeno?
...quando trazemos para o fenômeno ambiental, tudo se amplifica...
o sentido do caos não está na manifestação repentina da natureza, essa grita, desabafa, face à nossa própria carência de sentido...
E o sentido não está no aparente, no que salta aos olhos, na tentativa apenas e discorrer sobre o problema, mas teleologicamente no desbravamento, na sede de captar o que torna e o que provoca a presença do problema...
E o sentido do problema não está em ignorá-lo, fragmentá-lo, excluí-lo, mas, todavia na tentativa de superá-lo, não na próxima geração, mas nessa, que discorre sob o fio condutor da história, que é relativa e não absoluta...
Quando o caos envolvendo o ecossistema é o suposto problema, acendam a luzes, e perguntem - se? Qual o problema que torna o caos do ecossistema “um problema”?
E a busca pela (re) significação não está num sentido simplificado, aparente, disperso e longe de nossas mãos, mas tomemos como pistas aquilo que das nossas mãos escapam...

*Formando em Serviço Social ULBRA/Canoas
** Acadêmica do Serviço Social ULBRA/Canoas

Postado por Ruthe Costa às 15:51

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